Um texto de um dia em São Paulo com meu amigo Joaquim... Esse aí do fundo da foto, sempre ligado na tomada!
Viajando sem sair do lugar. Long time ago!
Sábado fomos na estação da luz, no centro de São Paulo, ver o museu da língua portuguesa, e viajei pela história do país, desde antes mesmo do descobrimento, cheguei até a ir à Índia, na origem Indo-Européia do Latim arcaico, vindo do Sânscrito, até a nossa língua atual. No meio disso tudo, fui até a Bahia, aprender as origens do Candomblé, da capoeira, voltei pro sul pra entender a influência dos imigrantes europeus, aprendi Tupi... Guarany, e fiquei espantado como os lingüistas atuais teimam em dizer que o "Y" não existe no nosso idioma. Os Índios amavam o "Y".
Seguimos em direção ao MAM (museu de arte moderna de Sampa) onde mais uma vez voltei pra Bahia, através das maravilhas criadas por Carybé. Você não sabe quem é Carybé? ããããããã!
Eu sempre achei que Carybé fosse um francês que se apaixonou pelo Brasil, demorei 10 anos pra descobrir que Carybé é Argentino. Perguntado se ele havia nascido na Bahia ele respondeu: "Não... Não mereci!" Com isso ele ganhou meu coração, abriu mão da sua origem pra mergulhar na cultura brasileira e provavelmente compreende o Brasil melhor que muitos de nós!
À noite, ainda tivemos tempo de ir num show no SESC Pinheiros pagando uma merreca de dez reais (para estudante) e curtir um show com o melhor do samba carioca... Foi como estar em copacabana ou no baixo leblon, e o melhor, era proibido fumar no local (e o pior era que as pessoas cumpriam o determinado e iam fumar na rua).
Domingo, deitado na minha caminha dura no chão do apartamento de uma amiga baiana (mas como a Bahia esteve presente) pude perceber que estive em muitos lugares e ao mesmo tempo não estive. Quando você viaja mentalmente, pode-se estar em qualquer lugar do mundo.
Segunda-feira, Acabo de sair de uma fila gigante no Bradesco da Av. Paulista. Nem senti que estava lá... Voltei pra Bahia, passei por Fernando de Noronha, surfei, mergulhei, corri, pedalei e ouvi uma voz dizendo: "Próximo... Senhor... Próximo..." Era a menina do caixa, me trazendo de volta a São Paulo.
Você está, onde sua consciência está!
Pense nisso.
My brother, sempre bato cartão com uma visitinha regada ao melhor chimas orgânico de PoA compartilhando numa roda de risada com meus melhores amigos, que são vcs, gaúchos.
ResponderExcluirSaudades meu irmão.