terça-feira, 10 de agosto de 2010

Um dia de fúria!


Empurro a cadeira pra trás, solto um grito de Tarzan, seguro com as duas mãos e o atiro contra o piso frio, coloco toda a força para ver se ele se espatifa de uma só vez... Percebo que sua estrutura, teoricamente frágil, se mantém intacta. O desgranido suspira clemência... Em pé, postado ao lado do dito cujo, incrédulo com sua resistência, ensaio um salto duplo twist carpado ao estilo Daiene dos Santos e com os dois pés unidos enterro os calcanhares nas entranhas do patife. Ele luta bravamente, mas não resiste ao poder de destruição da minha manobra acrobática. Começa então o seu fim. Com sangue nos olhos e um sorriso diabólico pisoteio o carcará como Shiva sobre Avidya e danço a dança do maxixe corcoveando igual um jegue acalorado, saltando em coiçes desvairados até um ponto em que não reste mais nada... Nenhuma parte... Nenhum pedaço... Inspirado no golerio Bruno e seus comparsas penso em atirá-lo aos rottweilers, mas só tenho uma gata. E ela mia... e se esfrega de tão mimosa. Não seria capaz de tal proeza.
Mas também, não há necessidade... Não sobrou nada... Nada que permita o reconhecimento de que aquilo... Um dia... Foi um laptop com sistema desoperacional "Windows".

Respiro fundo, sinto um ar de leveza... Uma serenidade... Uma paz... Paz... Paz... Paz...

Bill? Eu te odeio!

Esta cena já foi mentalizada por mim centenas de milhares de vezes... Em breve, farei o vídeo do facto e o publicarei no Tube Tube!

Aguarde!

2 comentários:

  1. Saaannnnnn, posso pegar um cano e fazer de bazuca, como a Zoe de A prova de morte. Podemos colocar a porra do computador dentro do carro do Mike, o dublê...hahahhahah!

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  2. San? Eu te amo!
    Muito bom isso, já me imaginei fazendo isso umas quantas vezes tb, hahaha.
    Saudade gigante, qdo vc vem me visitar hein?
    Bjo, bjo, bjo!!
    Mari Larentis

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