segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como azedar sua vida!


Qualquer vivente com mais de quinze anos de idade já teve a oportunidade de confirmar essse fenômeno comportamental: enquanto a pessoa não galga uma posição de maior hierarquia, manifesta-se muito querida e suas boas qualidades exalam. No entanto, à medida que esse mesmo indivíduo vai conquistando um patamar mais importante, mais íntimo ou cujo rótulo deva lhe conceder determinados direitos (nem que isso seja na própria imaginação), sua atitude muda e as garras começam a aparecer discretamente por sob a almofada macia das patas felinas. A máxima que afirma "o poder corrompe" mostra-se verdadeira até no amor!

Descrevendo assim, todo mundo concorda. Mas não sei se compreende exatamente o que estou querendo dizer. se você prestar atenção, vai notar que aquela pessoa com quem relacionava-se sem nenhum rótulo ou compromisso era um doce de tão cordata. Era compreensiva, não fazia cobranças, não reclamava de nada, não enchia o recipiente escrotal. Mas quando essa pessoa (homem ou mulher) foi eleita à categoria de titular, alguns azedumes começaram a transpirar. Você passou a perceber, não sem alguma decepção, que aquele ser humano tinha lá suas mesquinhezas. E quanto mais essa criatura for se sentindo dona do pedaço, mais irá tentando impor suas exigências.

Texto extraído do livro: Alternativas de Relacionamento Afetivo do Mestre DeRose

domingo, 29 de agosto de 2010

Estrada da vida


Texto extraído do blog da Nai...

Por uma ideia do meu pai, saímos da minha casa em Caxias por uma estrada que passa por Galópolis, Nova Petrópolis, Morro Reuter e Novo Hamburgo. Um pouco mais longe, um pouco mais lenta, com muito mais curvas, menos possibilidades de ultrapassagem...mas com uma paisagem que lembra a floresta da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com os morros da Toscana, na Itália. Muito mais linda! Nesse outro caminho, paramos para comprar pinhão cozido e abacates numa banca na beira da estrada com um senhor muito simpático que posou pra foto e ainda nos disse: depois, traz a foto pra mim, mas não esquece, tá? Cortou nosso coração ao meio, pois sem dizer nada um ao outro, sabíamos que a foto não ia chegar nele. É muito mais provável que a foto percorra o espaço pela internet, chegando a pessoas de outros países, do que retorne a ele. Esses outros caminhos que nos fazem conhecer um velhinho tão distante de nós, é a vida que levamos, é a vida moderna...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

(des)apontar


Nada nesse mundo me corrói mais por dentro do que desapontar um amigo. Sensação horrorosa, dá aquele nó na garganta, você pensa em se enfiar num buraco e sumir por um período de 500 dias e ressurgir das cinzas querendo que tudo tenha passado ou que nada tivesse acontecido. Mas as coisas não se apagam. Nossas ações ficam marcadas no espaço e-ter-na-men-te.

E já que as coisas não se apagam, e sumir não mudará nada... Só resta reconhecer o erro e fazer melhor. Aceite que você é humano e que fazer merda é parte da característica humana. Reconheça, sorria (afinal de contas a gente tem que ser feliz), levante a cabeça, desculpe-se (se necessário for) e siga em frente! Mas...

"Não se explique! Seus amigos não merecem e seus inimigos não vão acreditar!" DeRose

Reconhecer e fazer melhor ainda é a melhor solução.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Um dia de fúria!


Empurro a cadeira pra trás, solto um grito de Tarzan, seguro com as duas mãos e o atiro contra o piso frio, coloco toda a força para ver se ele se espatifa de uma só vez... Percebo que sua estrutura, teoricamente frágil, se mantém intacta. O desgranido suspira clemência... Em pé, postado ao lado do dito cujo, incrédulo com sua resistência, ensaio um salto duplo twist carpado ao estilo Daiene dos Santos e com os dois pés unidos enterro os calcanhares nas entranhas do patife. Ele luta bravamente, mas não resiste ao poder de destruição da minha manobra acrobática. Começa então o seu fim. Com sangue nos olhos e um sorriso diabólico pisoteio o carcará como Shiva sobre Avidya e danço a dança do maxixe corcoveando igual um jegue acalorado, saltando em coiçes desvairados até um ponto em que não reste mais nada... Nenhuma parte... Nenhum pedaço... Inspirado no golerio Bruno e seus comparsas penso em atirá-lo aos rottweilers, mas só tenho uma gata. E ela mia... e se esfrega de tão mimosa. Não seria capaz de tal proeza.
Mas também, não há necessidade... Não sobrou nada... Nada que permita o reconhecimento de que aquilo... Um dia... Foi um laptop com sistema desoperacional "Windows".

Respiro fundo, sinto um ar de leveza... Uma serenidade... Uma paz... Paz... Paz... Paz...

Bill? Eu te odeio!

Esta cena já foi mentalizada por mim centenas de milhares de vezes... Em breve, farei o vídeo do facto e o publicarei no Tube Tube!

Aguarde!