Qualquer vivente com mais de quinze anos de idade já teve a oportunidade de confirmar essse fenômeno comportamental: enquanto a pessoa não galga uma posição de maior hierarquia, manifesta-se muito querida e suas boas qualidades exalam. No entanto, à medida que esse mesmo indivíduo vai conquistando um patamar mais importante, mais íntimo ou cujo rótulo deva lhe conceder determinados direitos (nem que isso seja na própria imaginação), sua atitude muda e as garras começam a aparecer discretamente por sob a almofada macia das patas felinas. A máxima que afirma "o poder corrompe" mostra-se verdadeira até no amor!
Descrevendo assim, todo mundo concorda. Mas não sei se compreende exatamente o que estou querendo dizer. se você prestar atenção, vai notar que aquela pessoa com quem relacionava-se sem nenhum rótulo ou compromisso era um doce de tão cordata. Era compreensiva, não fazia cobranças, não reclamava de nada, não enchia o recipiente escrotal. Mas quando essa pessoa (homem ou mulher) foi eleita à categoria de titular, alguns azedumes começaram a transpirar. Você passou a perceber, não sem alguma decepção, que aquele ser humano tinha lá suas mesquinhezas. E quanto mais essa criatura for se sentindo dona do pedaço, mais irá tentando impor suas exigências.
Descrevendo assim, todo mundo concorda. Mas não sei se compreende exatamente o que estou querendo dizer. se você prestar atenção, vai notar que aquela pessoa com quem relacionava-se sem nenhum rótulo ou compromisso era um doce de tão cordata. Era compreensiva, não fazia cobranças, não reclamava de nada, não enchia o recipiente escrotal. Mas quando essa pessoa (homem ou mulher) foi eleita à categoria de titular, alguns azedumes começaram a transpirar. Você passou a perceber, não sem alguma decepção, que aquele ser humano tinha lá suas mesquinhezas. E quanto mais essa criatura for se sentindo dona do pedaço, mais irá tentando impor suas exigências.
Texto extraído do livro: Alternativas de Relacionamento Afetivo do Mestre DeRose